Na ação, foram apreendidos documentos e equipamentos eletrônicos. Sede da prefeitura, secretaria da Fazenda e Procuradoria Jurídica foram alvo de buscas
Uma operação do Ministério Público do RS realizada na manhã desta quinta-feira (11) cumpriu mandados de busca e apreensão em Tupanciretã, no noroeste do Estado, e em Novo Hamburgo, no Vale dos Sinos. Nos locais de busca, foram apreendidos documentos e equipamentos eletrônicos. O MP não especificou quem são os indivíduos investigados.
A ação é a segunda fase da Operação Trovão e investiga crimes de responsabilidade, corrupção passiva e ativa, negociações suspeitas e crimes licitatórios. As buscas foram feitas na prefeitura de Tupanciretã, Secretaria Municipal da Fazenda e Procuradoria Jurídica, bem como em residências de agentes públicos do município. Já em Novo Hamburgo, é investigado um empresário e seus empreendimentos.
A ação acontece por meio da Procuradoria da Função Penal Originária (PFPO), com apoio da 6ª Promotoria de Justiça Especializada e dos Batalhões de Choque da Brigada Militar. As diligências foram acompanhadas por representante da OAB Subseção de Cruz Alta.
A primeira fase da operação ocorreu em 31 de janeiro de 2024, quando o MP cumpriu 12 mandados de busca e apreensão na prefeitura e na Secretaria Municipal de Desenvolvimento, Agronegócio e Sustentabilidade Ambiental de Tupanciretã. À época, também foram recolhidos documentos e equipamentos eletrônicos.
Em nota, a prefeitura disse que forneceu todas as informações solicitadas pelo órgão e que está colaborando com as autoridades competentes. Confira a nota na íntegra abaixo.
Nota da prefeitura de Tupanciretã
“Nesta quinta-feira, 11 de julho de 2024, o Prefeito Municipal declara que, o Ministério Público Estadual esteve no Centro Administrativo Municipal. A visita teve como objetivo a coleta de informações complementares para uma investigação em andamento.
O prefeito afirma que o Município forneceu todas as informações solicitadas pelo órgão, destacando o compromisso da gestão com a transparência e a colaboração plena com as autoridades competentes.”