A icterícia ou “amarelão” tem grande prevalência no município
A Icterícia Neonatal, em Uruguaiana, é um dos problemas mais comuns entre recém-nascidos, sendo caracterizada pela coloração amarelada dos olhos, pele e mucosa.
O problema é causado por um aumento na produção de bilirrubina ou da circulação entero-hepática. Caso o diagnóstico da doença retarde, os danos podem ser irreversíveis.
Com a prevalência da patologia no município, viu-se necessário a aquisição do primeiro Bilirrubinômetro, pela Secretaria Municipal de Saúde, que atua por meio de um procedimento não-invasivo, oferecendo resultados positivos de modo instantâneo.
O aparelho inovador, funciona por leitura transcutânea realizada na testa do paciente, sem a necessidade do uso de reagentes, exame de sangue ou materiais descartáveis.
O aparelho foi entregue na terça-feira fruto de um investimento de R$ 35 mil.
Três a cada dez dos pacientes com icterícia, necessitam de tratamento com internações por falta de diagnóstico precoce – que é a proposta do aparelho.
Antes, a criança passava por avaliação na Policlínica Dra. Helena Bastos e era encaminhada ao laboratório para realização de exame sanguíneo. Após, ela tinha que retornar ao serviço de saúde para apresentar o resultado da testagem laboratorial.
“Pensando na agilidade e praticidade para a saúde das criança, se viu necessário a aquisição do equipamento.” explicou a enfermeira Lurian Tamara, enfermeira da Policlínica Infantil de Uruguaiana.
Os primeiros testes começaram a ser realizados ainda ontem.