Casos aumentam, e presidente do TSE diz que assédio eleitoral no trabalho "é crime e será combatido" - Agora Já -

Casos aumentam, e presidente do TSE diz que assédio eleitoral no trabalho “é crime e será combatido”



De acordo com o MPT, já foram registradas 440 representações sobre suspeita de coação nestas eleições, o dobro do que o registrado no pleito de 2018

Foto: Fábio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil
19 de outubro de 2022

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, disse nesta terça-feira (18) que o assédio eleitoral no ambiente de trabalho é crime e será combatido pela Justiça Eleitoral.

De acordo com dados do Ministério Público do Trabalho (MPT), foram registradas nestas eleições 440 representações envolvendo assédio eleitoral contra trabalhadores. O número correspondente ao dobro do que foi registrado no pleito de 2018.

Durante sessão do TSE, Moraes informou que se reuniu com representantes do MPT  e do Ministério Público Eleitoral (MPE) para tratar do combate ao assédio de empresas a funcionários para induzir o voto em determinados candidatos.

Segundo Moraes, o assédio está ocorrendo pelas redes sociais, por meio de ameaças de demissão, declarações sobre fechamento após as eleições, além de casos de tentativa de retenção de documentos. Para o presidente da Corte, o eleitor deve ter liberdade para escolher seus candidatos sem inferências ilícitas.

— O assédio moral é crime e como crime será combatido. Aqueles que praticarem o crime, não só responderão civilmente, como penalmente também — afirmou.

O Rio Grande do Sul aparece à frente dos demais Estados em número de situações de suspeita de coação eleitoral no ambiente de trabalho. Até a data, eram 51 denúncias registradas no MPT-RS, contra 30 casos uma semana atrás — aumento de 70% nos registros.

Esse crime pode ser denunciado no site do Ministério Público do Trabalho e pelo aplicativo MPT Pardal.

 

*Fonte: GaúchaZH


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