Com mais partidas por lá, tem aumentado o ritmo. E o nível das apresentações subiu. Ele se consolidou como lateral. Algo que até não é novidade. Quando chegou ao Inter, em 2022, lembrou que já tinha atuado nessa posição nos tempos de Vasco:

— Não tenho uma preferência, gosto de jogar de primeiro ou segundo volante. No Vasco, fui até lateral-direito. Onde me colocarem, vou jogar.

Mais recentemente, falou sobre a atual situação em entrevista à RBS TV. E, claro, evitou expor preferência:

— Busco ajudar o elenco onde for necessário, não importa se lateral ou volante. O importante é o grupo, o clube. Então, onde for requisitado, estarei preparado. O fato de o Roger ter atuado na posição ajuda bastante, me deu dicas e instruções, e passou confiança.

Volante de origem ser deslocado para a lateral não é inédito. Pelo contrário, é frequente.

A história colorada está cheia de exemplos de jogadores do meio que atuaram pelo lado em algum momento. Um deles foi Diego Gavilán, paraguaio que passou por todas as funções do meio-campo colorado e também foi lateral.

Segundo ele, a adaptação é relativamente simples porque a maior parte dos jogadores de uma posição costuma treinar na outra. Ou no mínimo ter alguma experiência.

— Não foi tão difícil mudar para o lado, até porque ao longo da minha carreira, já tinha jogado como ala ou como quarto homem do meio, então precisava me adaptar mais com relação à parte defensiva. Me adaptei com treinos e com o andar dos jogos.

É com esse exemplo que Bruno Gomes se fixa no time colorado. E segue firme na posição, mesmo com a concorrência aumentada.

Fonte : GZH 

Foto : Ricardo Duarte/Inter