"Tentamos quebrar os vidros, mas o carro afundou muito rápido", diz mulher que tentou socorrer vítimas de acidente no Rio do Turvo - Agora Já -

“Tentamos quebrar os vidros, mas o carro afundou muito rápido”, diz mulher que tentou socorrer vítimas de acidente no Rio do Turvo



Um homem e uma criança de dois anos seguem desaparecidos desde sábado; corpo de uma das vítimas foi encontrado

Foto: João Maurício / Reprodução RBS TV
20 de novembro de 2023

Seguem as buscas pelo homem e criança de dois anos que estão desaparecidos desde que o carro em que estavam afundou no Rio Turvo, em Coqueiros do Sul, no norte do Estado, no sábado (18). Nesta madrugada, o corpo da terceira ocupante do carro, Tatiane Pazinato, foi encontrado margens do rio, entrelaçado em galhos.

Pessoas que estavam próximas à ponte que carro tentou atravessar contam que escutaram o barulho dos freios e correram em direção ao acidente. Porém, o veículo teria afundado antes que pudessem ajudar.

— Estávamos em uma parada de ônibus que fica metros dali. Na hora, corremos para ajudar, vimos o casal na frente e a criança no banco de trás. Tentamos socorrer, mas tudo foi muito rápido — relata o conferente Carlos Einsfeld Galzer.

A autônoma Jamila Sterlig Wiebrantz conta que eles tentaram abrir os vidros do veículo para resgatar o trio, mas sem sucesso:

— Eles pediam ajuda, e nós todos tentamos quebrar os vidros, mas o carro afundou muito rápido. Foi questão de segundos e eles se foram, não tivemos o que fazer. É uma sensação de impotência total.

As buscas

Seguem desaparecidos um homem, Cleiton Wilmens, cuja idade não foi informada, e uma criança de dois anos. Eles são o cônjuge e o filho de Tatiane. Os dois ainda não foram localizados, assim como o veículo.

Bombeiros mergulhadores de Passo Fundo auxiliam nas buscas, que seguem deste a noite de sábado (18). Entre as dificuldades, os agentes relatam o nível do rio, elevado em razão da chuva dos últimos dias.

— Seguimos com as buscas de superfície. Fizemos algumas descidas, mas a correnteza torna tudo mais perigoso. Nosso foco principal é tentarmos localizar o veículo, para a partir dele tentarmos encontrar as vítimas — adianta o sargento Ederson De Bairros.

“Não consigo dormir enquanto não os encontrarem”

Pai da vítima, o aposentado Amarildo Pazinato, relata que a família aguarda em orações para que o neto e o genro sejam encontrados o quanto antes.

— É uma fatalidade, nunca íamos imaginar uma coisa dessas. Não consigo dormir enquanto não os encontrarem, fico pensando na criança e pedindo a Deus que os encontrem, ele e o nenê.

Fonte : GZH 
Foto : João Maurício / Reprodução RBS TV

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