Suposta mandante do assassinato de médico gaúcho no Mato Grosso do Sul usou celular da vítima após sua morte - Agora Já -

Suposta mandante do assassinato de médico gaúcho no Mato Grosso do Sul usou celular da vítima após sua morte



Gabriel Paschoal Rossi, 29 anos, foi encontrado morto na semana passada, após desaparecer no município de Dourados, onde trabalhava

Foto: Polícia Civil / Divulgação
9 de agosto de 2023

A Polícia Civil do Mato Grosso do Sul desvendou o suposto esquema de golpes por trás do desaparecimento e assassinato do médico Gabriel Paschoal Rossi, 29 anos. Conforme a investigação, a suposta mandante da morte seria uma mulher de 29 anos, presa com mais três homens acusados pelo crime na segunda-feira (7).

Segundo informações do Serviço de Investigações Gerais (SIG) divulgadas pelo portal G1, a mulher teria utilizado o celular de Gabriel para aplicar golpes mesmo após a sua morte. Segundo a investigação, a suspeita teria se passado pelo médico em um aplicativo de mensagens para pedir dinheiro a amigos dele, conseguindo arrecadar R$ 2,5 mil.

“Arruma ai quem tem 5 mil na conta eu pago 6 quarta-feira, preciso mandar pro meu tio aqui ele tá me enchendo o saco”, diz uma mensagem supostamente enviada pelo celular do médico. Em outro momento, a pessoa escreve que está sendo ameaçada por um delegado de Mato Grosso do Sul, “se algo me acontece vc ta sabendo” (sic).

Em outro trecho, um familiar começou a desconfiar das mensagens e pediu para que Gabriel enviasse um áudio, mas a resposta só chegou em mensagem. “So manda esse pessoal parar de me amolar que enquanto eu não falar com quem eu tenho que falar eu vou responder ngm!” (sic).

— A informação que temos é que o celular da vítima continuou sendo utilizado mesmo após a morte. Alguém usou o aplicativo de mensagem do médico enquanto ele estava morto — disse o delegado Erasmo Cubas, responsável pela investigação

O médico desapareceu em 26 de julho, em Dourados, onde residia. O corpo dele foi encontrado com os pés e mãos amarradas, em uma casa de aluguel por temporada, na quinta-feira (3). Além de Bruna Nathalia de Paiva, 29 anos, foram presos em Minas Gerais Gustavo Kenedi Teixeira, 27, Keven Rangel Barbosa, 22, e Guilherme Augusto Santana, 34, segundo informou o g1.

O delegado Erasmo Cubas afirmou que Rossi participava dos golpes, realizando saques de benefícios, com documentos forjados encaminhados pela quadrilha. A participação dele teria iniciado no período em que era universitário.

— Tudo dava certo, até ele participar de algum evento que gerou montante mais alto, que Bruna não queria repassar pra ele — afirmou o delegado na coletiva.

De acordo com a investigação, Rossi teria valores a receber de Bruna, que seriam resultado das fraudes – não foi detalhado como teria se originado essa dívida. A polícia estima que essa soma possa chegar a R$ 500 mil.

Após ter sido confrontada por ele a realizar o pagamento, conforme a polícia, a mulher teria decidido matar o médico. Para concretizar o assassinato, teria contratado os executores. Há suspeita de que Bruna pagou cerca de R$ 50 mil a cada um deles.

Fonte : GZH
Foto : Polícia Civil / Divulgação

(55) 3375-8899, (55) 99118-5145, (55) 99119-9065

Entre em contato conosco

    Copyright 2017 ® Agora Já - Todos os direitos reservados