A família residia em Santa Maria e, recentemente, havia se mudado para Igrejinha. Além das gêmeas e do filho que morreu há cerca de dois anos, o casal tem mais uma filha, de 19 anos, que segue na cidade da Região Central.

Em depoimento, a filha disse à polícia que a mãe já havia colocado medicamentos na comida do marido e que, por isso, não duvidava que ela pudesse ter feito o mesmo com as gêmeas. A polícia fez buscas na casa e não encontrou nenhum tipo de substância que pudesse ter sido usada nas meninas.

Outro ponto que reforça a desconfiança da polícia é o fato de que ambas as mortes aconteceram quando o homem estava fora de casa. No primeiro caso, ele estava trabalhando. No segundo, a mãe pediu que ele fosse ao mercado e, quando ele voltou, a filha estava morta.

No mês de setembro, a mulher foi internada em uma clínica psiquiátrica — onde ficou 40 dias. Os problemas psíquicos tiveram início após a morte do filho mais velho, e ela dizia ter visões dele.

A investigação aguarda laudos do Instituto-Geral de Perícias (IGP) para identificar as causas das mortes. De acordo com a polícia, até esta manhã, a mulher não havia apresentado advogado.