Priscila Leonardi Ferreira, que morava na Europa e visitava a terra natal, foi morta por estrangulamento
A Polícia Civil passou os últimos dias ouvindo testemunhas sobre o assassinato da enfermeira Priscila Leonardi Ferreira, 40 anos. O corpo dela foi encontrado na quinta-feira (6), à margem do Rio Ibirapuitã, em Alegrete (Fronteira Oeste). O cadáver foi avistado por um homem que pescava no local. Exames indicam que ela foi morta por estrangulamento (uma fita estava enrolada em seu pescoço) e também havia sinais de espancamento. Os policiais não revelam se existem suspeitos do crime.
Priscila residia em Dublin, na Irlanda, desde 2019, era solteira e não tinha filhos. A mãe e o pai dela eram falecidos. Ela voltou ao Estado no final de maio, para tratar de problemas relacionados aos bens do pai. Estava hospedada na casa de primos e foi vista com vida pela última vez na noite de 19 de junho, no bairro Vila Nova, em Alegrete. No local, a enfermeira teria embarcado em um veículo, de cor preta, após deixar a casa onde o pai, já falecido, morou.
Há informações de que ela passaria um mês no Rio Grande do Sul. O desaparecimento foi registrado por primos de Priscila em 20 de junho.
A delegada Fernanda Graebin Mendonça, titular da 1ª Delegacia de Polícia de Alegrete, colocou a investigação em sigilo. O que se sabe é que vários familiares de Priscila foram chamados a depor. Ela estava afastada há alguns anos do Rio Grande do Sul e não tinha namorado aqui. Teria vindo para tratar do espólio familiar, em torno do qual há desentendimentos na família.
São investigados também supostos desfalques no patrimônio do pai de Priscila, ocorridos anos atrás. Numa outra linha de investigações, policiais tentam verificar se por acaso ela teria alguma desavença ou haveria conhecido alguma pessoa nos últimos dias que pudesse estar relacionada ao crime.
Até o momento, a polícia não divulgou nenhuma prisão relacionada ao caso.
Informações sobre o caso podem ser repassadas para a polícia pelos telefones (55) 3427-0300 (plantão) ou (55) 98451-1689 (WhatsApp). A denúncia pode ser feita de forma anônima, garantido o sigilo da informação.