Senhas eram usadas para acessar processos criminais e, assim, obter informações privilegiadas para clientes. Suspeitos ficavam sabendo com antecedência, por exemplo, do cumprimento de mandados de prisão pela polícia.
A Polícia Civil cumpriu na Região Metropolitana de Porto Alegre, durante a manhã desta quarta-feira (7), mandados de busca e apreensão contra pessoas suspeitas de envolvimento em um esquema de comércio de senhas para acesso a processos sigilosos vinculados ao Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS). Veja, abaixo, o que disseram a Ordem dos Advogados do Brasil e o TJRS os envolvidos no caso.
Vazamento de informações, prejuízo aos cofres públicos, desmobilização policial e a continuidade da prática de crimes por investigados estão entre os prejuízos causados pelo esquema.
As ordens judiciais tinham como alvo o Foro Central da Capital, três escritórios de advocacia, as casas de três advogados em Porto Alegre e as casas de dois funcionários do Foro em Viamão e Alvorada.