Dados são da Pesquisa Estatísticas do Registro Civil - 2022, divulgada pelo IBGE nesta quarta-feira (27)
A quantidade anual de nascidos vivos diminuiu 15,5% no Estado entre 2003 e 2022, enquanto o número de óbitos da população geral aumentou 46,9% no período. Os dados fazem parte da Pesquisa Estatísticas do Registro Civil – 2022, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (27). O trabalho reúne informações de nascimentos, casamentos civis, óbitos, óbitos fetais e divórcios no país.
Em 2022, 120.605 crianças nasceram no RS: meninos representaram 51,3% do total e meninas, 48,7%. Naquele ano ocorreram 103.565 óbitos: 52,3% eram homens e 47,7%, mulheres. A relação entre mortes e nascidos vivos indica saldo de 17.040 pessoas no Estado naquele momento.
Esse valor é o segundo menor desde 2003, já que 2021 segue com a menor diferença absoluta: 6.375 nascimentos a mais. A análise indica que o saldo encolheu 76,4% entre 2003 e 2022, ou seja, de 72.318 para 17.040.
Segundo o IBGE, em 2022, o registro de nascidos vivos caiu pelo 7º ano seguido no RS. Além disso, foi o segundo ano com mais óbitos no Estado (103.565), atrás apenas de 2021, quando 117.507 foram contabilizados.
A pesquisa informa que 2021 foi quando ocorreu o maior salto de óbitos na comparação com o ano anterior, ao terminar com 24.715 mortes a mais registradas no Estado – aumento de 92.792 para 117.507 – entre um ano e outro.
O Brasil teve 2.621.015 crianças registradas em 2022, o que indica queda de 93.566 (3,5%) no número de nascimentos na comparação ao ano anterior. A redução foi registrada em todas as regiões:
Entre as unidades da federação, apenas Santa Catarina, com 2%, e Mato Grosso, com 1,8%, tiveram acréscimo de registros de nascidos vivos na comparação com o ano anterior. O maior volume de crianças registradas ocorreu nos meses de março (233.177) e maio (230.798).
O Brasil registrou 1.524.731 óbitos em 2022, o que representa queda de 15,8% em comparação com 2021. O levantamento indica que 71,5% dos óbitos foram de pessoas com 60 anos ou mais.
Segundo o IBGE, o objetivo da pesquisa é fornecer estatísticas para estudos demográficos, acompanhar a evolução populacional e ter um instrumento para implantação e avaliação de políticas. As informações foram obtidas por meio da Justiça, cartórios e tabelionatos.