Com a morte confirmada, a SMS informou que o município passa para o nível 3 de resposta do Plano de Contingência de Arboviroses (que vai de 0 a 3). Isso significa intensificar ações previstas pela Vigilância em Saúde e rede de atendimento de Porto Alegre, como a atenção primária, urgências e emergências, assistência hospitalar e laboratorial.

— Vamos reforçar o monitoramento de pacientes suspeitos nas emergências e priorizar o atendimento destes casos, iniciando medidas de hidratação com soro e coleta laboratorial, além de revisar estoque de insumos, já que a demanda tende a aumentar — salientou o secretário municipal de Saúde, Fernando Ritter.

Em entrevista à Rádio Gaúcha na manhã desta terça-feira (26), Ritter estimou que cenário de dengue siga crítico por mais dois meses em Porto Alegre. O chefe da pasta alertou sobre os principais sintomas da doença, em especial a desidratação.

— O tratamento precoce, nesses casos, é hidratar. Talvez a hidratação venosa, inclusive. As pessoas normalmente morrem de dengue por causa de desidratação. Isso é inadmissível. São mortes completamente evitáveis — lamentou.

Infestação do mosquito por bairro de Porto Alegre (entre 17 e 23 de março):

• Crítico: Aparício Borges, Auxiliadora, Azenha, Bela Vista, Boa Vista, Bom Jesus, Camaquã, Cavalhada, Cidade Baixa, Chácara das Pedras, Jardim Botânico, Jardim do Salso, Jardim Itu, Jardim Leopoldina, Jardim Sabará, Mario Quintana, Menino Deus, Mont’Serrat, Nonoai, Partenon, Passo das Pedras, Petrópolis, Santa Rosa de Lima, Santa Tereza, Santana, Santo Antônio, São Sebastião, Teresópolis, Três Figueiras, Vila João Pessoa, Vila Nova e Vila São José
• Alerta: Costa e Silva, Glória, Higienópolis, Jardim Carvalho, Jardim Europa, Jardim Lindoia, Parque Santa Fé, Passo da Areia, Rubem Berta, Sarandi, Tristeza, Vila Ipiranga e Vila Jardim
• Moderado: Medianeira
• Satisfatório: nenhum bairro

Fonte: mais recente boletim epidemiológico da SMS

Fonte : GZH 

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