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sábado , 23 novembro - 2024
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Polícia Civil de Minas Gerais apresentou a conclusão na manhã desta quarta-feira
Foto: Randes Filho / Divulgação A Polícia Civil de Minas Gerais apresentou a conclusão do inquérito que investigava o acidente que levou à morte da cantora Marília Mendonça e de outras quatro pessoas na manhã desta quarta-feira (4). Segundo Ivan Lopes, delegado responsável pelo caso, houve negligência dos pilotos, que deveriam executar determinados procedimentos de análise prévia do local onde iram sobrevoar.
O acidente ocorreu em 5 de novembro de 2021, na cidade de Piedade de Caratinga (MG).
— A Polícia Civil atribui a responsabilidade da queda aos pilotos — resumiu Lopes.
A conclusão aponta que houve homicídio culposo triplamente qualificado por parte da tripulação. Para chegar a esse entendimento, o delegado explica que foi necessário um trabalho de descartar os outros possíveis caminhos que teriam levado ao acidente, como mal súbito dos pilotos, falha mecânica ou até mesmo atentado. Diante da impunibilidade, devido à morte dos profissionais, foi sugerido o arquivamento do caso.
Em coletiva de imprensa, as autoridades comentaram que o piloto Geraldo Martins de Medeiros Júnior, que estava no comando da aeronave, não conhecia a região onde ocorreu o acidente.
— Os manuais de procedimentos operacionais padrões da aeronave previam que o piloto deveria fazer o levantamento da existência de possíveis obstáculos nas proximidades. Caso os pilotos não tivessem tido a oportunidade de fazer esse levantamento, o manual previa um voo em passagem baixa para fazer esse levantamento no momento da aproximação — explicaram.
Em 5 de novembro de 2021, Marília Mendonça e sua equipe se dirigiam a Caratinga, interior de Minas Gerias, quando o avião atingiu uma torre de distribuição e caiu próximo a uma cachoeira. A cantora tinha 26 anos.
Não houve sobreviventes ao acidente. Também morreram o produtor de Marília, Henrique Ribeiro, o tio e assessor dela, Abicieli Silveira Dias Filho, o piloto, Geraldo Martins de Medeiros Júnior, e o copilto do avião, Tarciso Pessoa Viana. A causa do óbito das cinco vítimas foi politraumatismo contuso, de acordo com as autoridades.
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