— Torcedor precisa ter paciência com o grupo, entender. Não é desculpa. Mas ficar 35 dias longe da família, da vida normal, é complicado. Agora é Gre-Nal. Temos que levantar a cabeça e seguir trabalhando. Estamos nessa situação, nós estamos tristes, mas é questão de tempo. Daqui a pouco o Grêmio vai sair (do Z-4) e começar a decolar, apesar de todos os problemas. Sempre vou defender meu grupo. Estou sendo o psicólogo deles. Vamos ter os resultados que buscamos. Estou garantindo. Falo isso pela confiança que tenho no meu grupo — prometeu Renato Portaluppi, em sua entrevista coletiva.

A sequência ruim no Brasileirão — e que tem a classificação da Libertadores no meio — aumenta a pressão na véspera do clássico. Ao todo, são cinco derrotas consecutivas no Brasileirão. A pior sequência de insucessos desde o Brasileirão de 2004 (ano do segundo rebaixamento), quando o time perdeu seis consecutivamente.

— Nossa equipe estava bem, buscando o gol . E não conseguimos. Com um a menos, tivemos a oportunidade de empatar. Infelizmente, mais uma vez, pecamos na finalização. Cabeça erguida e vamos para a frente. Tem muito campeonato pela frente e temos um jogo gigante neste sábado — disse Reinaldo, ao fim da partida.

Renato revelou que uma das ausências da noite se deu por questões físicas. Kannemann não ficou nem entre as opções no banco de reservas.

— Kannemann está com desgaste físico, dores musculares e com imunidade baixa. Fez exame dois dias atrás. Não vou revelar se tem a lesão ou não. O Cristaldo estava escalado para jogar, estava dolorido e pediu para jogar. Hoje, acordou gripado, com o teste que aponta desgaste alto. Mas como vou colocar um jogador assim desde o início, que não vai render e tem grandes chances de lesionar — afirmou.

Com todos estes elementos para apimentar uma semana Gre-Nal, o Grêmio tenta buscar soluções para seus problemas nos treinos desta quinta-feira (20) e sexta-feira (21) antes do clássico de sábado (22).

Fonte : GZH 

Foto : Lucas Uebel / Divulgação Grêmio