Família de homem assassinado em Venâncio Aires sofre extorsão e perde R$ 16 mil - Agora Já -

Família de homem assassinado em Venâncio Aires sofre extorsão e perde R$ 16 mil



Golpistas se identificaram como integrantes de uma facção e alegaram que vítima do homicídio tinha dívida relacionada ao tráfico de drogas; o valor foi transferido via Pix para uma conta registrada no Nordeste do país

Foto: Assassinato aconteceu no domingo (29), na Rua Félix da Cunha. Polícia Civil / Divulgação
3 de outubro de 2024

Familiares de um homem de 26 anos, assassinado no domingo (29), em Venâncio Aires, sofreram extorsão e perderam R$ 16 mil. O caso foi registrado na Delegacia de Polícia de Venâncio Aires.

Conforme a Polícia Civil, após a morte do homem, parentes dele receberam ligações de pessoas que se diziam integrantes de uma facção criminosa. Segundo depoimentos, os criminosos alegavam que a vítima do homicídio tinha uma dívida de R$ 17,5 mil, relacionada ao tráfico de drogas, com a organização, e que, com a morte, cabia à família fazer o pagamento.

Conforme o delegado Vinicius Lourenço de Assunção, titular da Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) de Venâncio Aires, após sofrerem ameaças de morte por meio de ligações e mensagens no WhatsApp, os familiares fizeram a transferência de R$ 16 mil, via Pix.

Já na delegacia, os agentes constataram que os valores foram transferidos para uma conta registrada no Nordeste do país. A polícia acredita que se trate de um golpe.

Como a família mora no interior de Santa Cruz do Sul, cidade vizinha a Venâncio, o caso deve ser investigado por uma delegacia daquele município.

Suspeito segue foragido

A polícia não divulgou o nome do homem assassinado. O crime aconteceu na madrugada de domingo (29), no cruzamento das ruas 15 de Novembro e Félix da Cunha.

Na segunda-feira (30) a Polícia Civil divulgou a identidade do principal suspeito do crime, que segue foragido. Dieike Andrigo de Mello, 40 anos, acumula antecedentes por tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, posse e porte de arma de fogo, além de ameaça e lesão corporal.

Fonte : GZH 
Foto : Polícia Civil / Divulgação

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