William Lodi, de 36 anos, retornava para casa na quinta-feira (9) quando colidiu em outro veículo. Ele teria se confundido com o sentido do trânsito australiano, que segue o padrão inglês. Ele morreu no local.
Um enfermeiro nascido em Caxias do Sul, na Serra do Rio Grande do Sul, morreu após se envolver sem um acidente de trânsito em Sydney, na Austrália. William Lodi, de 36 anos, colidiu sua motocicleta contra um veículo na noite de quinta-feira (9). Apesar de ser atendido por paramédicos, Lodi não resistiu aos ferimentos e morreu no local do acidente. Agora, a família tenta realizar o translado do corpo para o Brasil.
Segundo o marido de William, Carlos Eduardo Rech, o enfermeiro estava conduzindo sua motocicleta a caminho de casa, pouco depois da meia-noite, na rodovia de St. Peters, no interior de Sydney.
“Lá era a mão inglesa, ele se confundiu em uma rodovia grande. Pegou a contramão e colidiu em um carro. E faleceu na hora”, conta Carlos.
Por conta da distância, familiares e amigos têm contato com uma rede de apoio em Sydney para agilizar a realização do translado do corpo para Caxias do Sul.
De acordo com o marido da vítima, a burocracia que envolve esse processo prevê a liberação do corpo somente daqui a 30 dias.
“O governo australiano pediu um mês para analisar as informações sobre o acidente, a causa da morte, os envolvidos. É um processo, mas queremos agilidade. Traria certo conforto o ter aqui logo”, diz Carlos.
Na semana passada, o marido da vítima havia retornado ao Brasil para visitar a irmã mais nova hospitalizada. Ele também relembra que foi William quem o incentivou a retornar por alguns dias a Caxias do Sul para ficar próximo da família, já que a saúde da irmã era instável.
O casal mantinha conversas constantes, mas, na noite do acidente, William demorou para responder as mensagens do marido. Ele relata ter começado a ficar preocupado.
“Nós estávamos nos falando e, de repente, ele não respondeu uma mensagem minha. Foi passando o tempo e não respondia. Eu sentia que era alguma coisa grave, que algo tinha acontecido, porque nunca na vida ficou sem me responder mais do que quinze minutos. Nunca! Eu passei o dia angustiado na quinta-feira, das 10h até às 20h”, relembra Carlos, abalado.