Empreendimento privado tem espaço para consultas, exames e cirurgias. Pacientes poderão acessar o espaço a partir de 16 de agosto. Atendimento via convênios deve iniciar em breve
Foto: O diretor clínico Jackson Jacques de Castro abriu o evento.
Rebecca Mistura / Agencia RBS Um dia antes de abrir oficialmente, na sexta-feira (16), médicos e empresários do Hospital de Olhos do Rio Grande do Sul (Horgs) apresentaram a estrutura do novo espaço à imprensa na manhã desta quinta (15), em Passo Fundo.
O empreendimento privado na área da saúde teve um investimento de R$ 30 milhões e deve atender a demanda de consultas, exames e cirurgias oftalmológicas do norte gaúcho.
De acordo com o diretor científico do Horgs, Wagner de Medeiros Schneider, apesar da estrutura hospitalar de referência, Passo Fundo ainda não tinha um espaço focado em oftalmologia de alta complexidade, como propõe a nova estrutura.
— Os hospitais não têm esse DNA oftalmológico que estamos trazendo. Uma experiência de acolhimento, confiabilidade e segurança tanto para o médico quanto para o paciente — reiterou.
A inauguração oficial acontece na noite desta quinta-feira no Centro de Distribuição e Operações da São João, uma vez que a iniciativa teve investimento do dono da rede de farmácias, Pedro Brair.
Pacientes podem procurar o Horgs a partir de sexta-feira. Inicialmente o atendimento será 100% particular, mas o centro deve começar a aceitar convênios em breve.
Ao todo, a estrutura do Horgs tem três andares e fica ao lado na Rua Teixeira Soares, 780, no centro de Passo Fundo, ao lado do Hospital São Vicente de Paulo (HSVP).
No primeiro pavimento fica a recepção, sala de triagem de pacientes, espaços administrativos e local de espera para consultas e exames.
Outro espaço do primeiro andar é o Centro de Diagnóstico, composto por cinco salas para a realização de mais de 15 tipos de exames. Consultórios oftalmológicos equipados completam a estrutura.
Nos outros dois andares estão os centros cirúrgicos. No segundo pavimento, por exemplo, fica o Centro de Cirurgia Refrativa, procedimento para corrigir miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia.
Um dos destaques desse espaço é a tecnologia Laser Schwind Amaris, usada para realizar procedimentos capazes de corrigir o “grau” do paciente em poucos segundos. O equipamento custou cerca de R$ 3 milhões e é um dos mais avançados do mercado.
No terceiro andar, por fim, há outras três salas cirúrgicas para o tratamento de diversas doenças, como catarata, estrabismo, glaucoma, retina, dentre outros.
— O Horgs é a nova marca forte da oftalmologia gaúcha. Estamos abertos para trabalhar em conjunto com todos os profissionais oftalmologistas que se identificam com a nossa missão, visão e valores. O maior beneficiário de todo esse movimento é o paciente — pontuou Jackson Jacques de Castro, o diretor clínico da instituição.
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