Colheita estadual da erva-mate é aberta em Palmeira das Missões - Agora Já -

Colheita estadual da erva-mate é aberta em Palmeira das Missões



Cerimônia aconteceu na propriedade da família Friderich da Cruz, na tarde desta quinta-feira (8). Cidade tem 1,5 mil hectares de área plantada da matéria-prima da bebida-símbolo do gaúcho

Foto: Município conta com 11 indústrias, uma agroindústria e 37 produtores de erva-mate. Daniela Vargas / Divulgação
9 de agosto de 2024

Celebrando 150 anos, o município de Palmeira das Missões foi o anfitrião da Abertura Oficial da Colheita da Erva-Mate da safra 2024. A cerimônia aconteceu na propriedade da família Friderich da Cruz, na tarde desta quinta-feira (8).

A área plantada alcança os 1,5 mil hectares no município, que conta 11 indústrias e uma agroindústria, envolvendo 37 produtores, segundo informações da prefeitura.

No Estado, a produção é de cerca de 280 mil toneladas de folha por ano em uma área de 32 mil hectares. Segundo o Sindicato da Indústria do Mate (Sindimate/RS), são 250 indústrias focadas no segmento e em torno de 15 mil propriedades produtoras.

O Rio Grande do Sul conta com seis polos ervateiros. O extensionista rural da Emater/RS-Ascar e chefe do escritório municipal de Palmeiras das Missões, Mauricio Stochero, relata que o polo da cidade produz menos quantidade de erva-mate, porém com maior qualidade:

— A erva-mate que produzimos aqui é uma erva mais nativa, para chimarrão. O Vale do Taquari, por exemplo, tem um foco mais para exportação, para fazer tererê. Neste ano, por conta das chuvas, houve muito desfolhamento das plantas. Mas, mesmo assim, a expectativa é que a safra seja melhor do que nos anos anteriores.

A erva-mate é uma cultura perene, ou seja, que não precisa ser replantada após a colheita. Segundo Stochero, o mercado ervateiro está aquecido e a região de Palmeira das Missões é onde os agricultores recebem o maior valor por arroba (equivalente a 15 quilos de erva-mate).

Na região de Palmeira das Missões, a indústria aposta em valor entre R$ 22 e R$ 25 por arroba nesta safra, enquanto em outras regiões o valor varia entre R$ 10 e R$ 12. O extensionista da Emater explica que a diferença do preço está relacionada à qualidade da erva.

— Nos últimos anos tivemos estiagem e este ano não, o que contribui para aumentar a qualidade da erva e, consequentemente, o valor do produto — disse.

Fonte : GZH 
Foto : Daniela Vargas / Divulgação
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Cerimônia aconteceu na tarde desta quinta-feira (8).
Daniela Vargas / Divulgação

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