Melo publicou neste domingo decreto que determina a 41ª edição do Acampamento Farroupilha como “Acampamento Farroupilha Solidário”, em apoio aos gaúchos que sofreram perdas em razão dos eventos climáticos que assolaram o RS.

— Temos que nos unir pelo RS. É hora de darmos as mãos. A festa Farroupilha tem que ser exemplo de solidariedade — afirmou.

A presidente da Comissão Municipal dos Festejos Farroupilhas, Liliana Cardoso, explicou que o acendimento da Chama Crioula foi adiado por conta da tragédia no RS. A centelha do Fogo Simbólico da Pira da Pátria para compor a Chama Crioula oficial do Estado foi retirada na quarta-feira (6), em frente ao monumento ao Expedicionário, no Parque Farroupilha, e ficou salvaguardada para a cerimônia.

Liliana destacou a mobilização dos piqueteiros para arrecadar donativos às vítimas das enchentes no RS. Três personalidades foram homenageadas durante a solenidade por suas contribuições ao tradicionalismo: o trovador Vitor Hugo; a patrona dos Festejos Farroupilhas de Porto Alegre, Telma Rejane dos Santos; e a patrona dos Festejos Farroupilhas do Rio Grande do Sul, Maria Luiza Benitez.

Sobre os preparativos da festa para o próximo ano, Liliana confirmou que o Acampamento Farroupilha de 2024 será em homenagem ao centenário do nascimento do poeta Jayme Caetano Braun. O secretário municipal da Cultura e Economia Criativa, Henry Ventura, destacou a importância da Semana Farroupilha.

— É um momento de reflexão e solidariedade. Cultura é uma forte aliada na mobilização solidária — observou.

Conforme Ventura, na próxima quinta-feira a secretaria vai lançar uma série de ações de fomento à cultura. No encerramento da cerimônia, a Chama Crioula foi conduzida ao piquete da Prefeitura onde ficará guarnecida até o dia 20 de setembro, quando será extinta.