Partida pela Sul-Americana, com mando colorado, foi realizada na Arena Barueri, em São Paulo
As 4.238 pessoas que estiveram na Arena Barueri na noite desta terça-feira (28) para acompanhar o duelo entre Inter e Belgrano, pela Copa Sul-Americana, chamaram a atenção de Eduardo Coudet. O público pouco expressivo, ao menos numericamente, fez o treinador ressaltar, na entrevista coletiva, o impacto de se jogar longe do Beira-Rio.
— É uma partida importante que jogamos com 3 mil pessoas e que seguramente jogaríamos com 45 mil no nosso campo, em nossa cidade — comentou.
Do total de espectadores presentes, 3.317 foram pagantes, em uma renda de R$ 160.860,00, números bastante inferiores aos que poderiam ser alcançados em uma partida no tradicional estádio à beira do Guaíba. Como foi a tônica da coletiva, Chacho reconheceu as dificuldades impostas pela tragédia climática, mas não quis utilizá-las como “desculpas” para o resultado — termo usado pelo próprio técnico.
— A gente tem que se adaptar. É a situação que temos que viver. Vou ser insistente. Não separo a parte esportiva. Quando não ganha, é ruim — comentou.
Coudet também deixou claro que sabe da importância de resultados positivos, mesmo no período de exceção vivido pelos clubes gaúchos.
— Se não obtivermos resultados, aqui está a cabeça que é a primeira que vai pagar. E é a minha — afirmou.
O Inter enfrentou cerca de duas semanas sem sequer treinar por conta da enchente e, depois, o grupo partiu para atividades na PUCRS, em Porto Alegre, e em Itu, no interior de São Paulo, onde os trabalhos foram intensificados.
A próxima partida do Colorado é no sábado (1º), às 18h30min, diante do Cuiabá, na Arena Pantanal, pelo Brasileirão. Na entrevista, o treinador indicou que pode fazer mudanças no time já que, na terça-feira (4), às 21h30min, encara o Real Tomayapo, na Bolívia, também pela Sul-Americana, em um dos dois jogos atrasados do torneio.