Ação realizada neste domingo, após mais de um dia de campana, também resultou na prisão de dois homens
Uma ação coordenada pelo Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc) resultou na prisão de dois homens suspeitos de integrar grupo criminosos, em Campo Bom. A atuação dos policiais — que realizaram monitoramento discreto de locais investigados entre o sábado (18) e o domingo (19) — também ocasionou apreensão de 24o quilos de maconha, cinco quilos de cocaína e quatro quilos de crack.
Conforme o delegado Gabriel Borges, a investigação tinha como alvo um suspeito que havia sido identificado como suposto integrante da rede de distribuição de uma facção com bases no Vale do Sinos.
— Estivemos observando a movimentação deste indivíduo há algum tempo. Nestes últimos dias, o monitoramento foi intensificado e teve desfecho com o acompanhamento discreto da rotina desde sábado até a manhã de hoje (domingo), quando foi efetuada a prisão — conta o delegado.
Segundo Borges, ao ser abordado o suspeito teria resistido e tentado fugir em um automóvel.
— Chegou a disparar contra alguns agentes e, por esse motivo, será indiciado por tentativa de homicídio, com o agravante de ter atirado contra representantes do Estado identificados e em serviço, além de posse ilegal de arma, resistência, tráfico de drogas e associação para crime — aponta Borges.
O delegado explica que os policiais civis revidaram os disparos e provocaram a rendição do suspeito. Ninguém ficou ferido na troca de tiros. Uma pistola e o veículo da tentativa de fuga foram apreendidos e serão remetidos para exames no Instituto-Geral de Perícias (IGP).
Borges afirma que, após deterem o investigado, os agentes vistoriaram o imóvel, que era o alvo da campana, e nele detiveram outro homem, que estaria guarnecendo o local, o qual é apontado pelas autoridades como um depósito de drogas.
— Trata-se de uma casa de boa estrutura, estrategicamente localizada em área bem urbanizada deste município. Demonstra outra estratégia das facções que é recrutar jovens sem antecedentes para tentar não chamar a atenção da polícia — revela o coordenador das investigações.