Categoria afirma que não foi contemplada pelas medidas anunciadas até agora pelo governo federal
De acordo com o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag), Carlos Joel da Silva, são quatro as exigências feitas ao governo federal: prorrogação das dívidas, desconto de 35% aos agricultores que puderem realizar o pagamento, subsídio de 30% para milho adquirido pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e mudanças no Plano Safra, para que o Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (ProAgro) permita acessar a mesma cultura por mais de três meses.
— As medidas que foram divulgadas até agora atendem aos assentados, quilombolas e indígenas, mas não os agricultores familiares aqui do Rio Grande do Sul. O financiamento pelo Pronaf B [Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar] seria uma alternativa, mas só atende agricultores com renda bruta de até R$ 23 mil por ano, por isso os produtores estão desamparados — diz o presidente.
A estiagem resultou na perda de 70% da produção de milho do agricultor Sérgio Reis, de 56 anos, que está presente na mobilização de Santa Cruz do Sul. Ele conta que conseguiu irrigar apenas uma parte pequena da lavoura:
— Perdemos praticamente a totalidade do milho.
As mobilizações acontecem nas seguintes cidades: Ibirubá, São Luiz Gonzaga, Frederico Westphalen, Três Passos, Santa Rosa, Ijuí, Santo Ângelo, Bagé, Sobradinho, Canguçu, São Sebastião do Caí, Santa Maria, Estrela, Viadutos e Santa Cruz do Sul.
Não só eu, mas todos enfrentam a situação, são meses de pouquíssima chuva. Precisamos que os agricultores possam pagar seus investimentos e custeios, por isso queremos chamar a atenção das autoridades.
As mobilizações acontecem nas seguintes cidades: Ibirubá, São Luiz Gonzaga, Frederico Westphalen, Três Passos, Santa Rosa, Ijuí, Santo Ângelo, Bagé, Sobradinho, Canguçu, São Sebastião do Caí, Santa Maria, Estrela, Viadutos e Santa Cruz do Sul.