Queda de aeronave da Voepass no interior de São Paulo no dia 9 de agosto causou 62 mortes. Ao menos quatro delas eram naturais do Rio Grande do Sul
Ao menos quatro gaúchos estão entre as vítimas do acidente aéreo que aconteceu em Vinhedo, no interior de São Paulo, no dia 9 de agosto.
A aeronave ATR 72-500, da Voepass Linhas Aéreas, levava 58 passageiros e quatro tripulantes. Ninguém sobreviveu.
André Armindo Michel era representante comercial e tinha 52 anos. Ele nasceu e foi criado em Campo Bom, onde também residia.
André deixa a esposa e uma filha de 13 anos. Segundo familiares, ele era movido por dois grande amores: a família e o Grêmio.
A fisiculturista Daniela Schulz Fodra, de 30 anos, e o marido, o policial rodoviário Hiales Carpine Fodra, iniciavam uma viagem para os Estados Unidos a bordo da aeronave ATR 72-500.
Natural de Santa Rosa, no noroeste do Estado, a passageira publicou nas redes sociais momentos anteriores ao embarque no avião que saiu de Cascavel. No vídeo, Daniela comenta sobre a viagem que faria com o marido e a escala de voo que teriam em Guarulhos.
Uma das comissárias de bordo do voo, Debora Soper Avila tinha 28 anos e era de Porto Alegre. A profissional se descrevia como uma “apaixonada pela aviação” e trabalhava desde março de 2023 na Voepass, a antiga Passaredo.
Formada em gestão de recursos humanos, Debora já havia trabalhado em outra companhia aérea entre 2018 e 2019.
Descrito por familiares e amigos como alguém querido e dedicado ao trabalho, Diogo Boeira Ávila, 42 anos, era natural de Pelotas. Ele torcia para o Internacional e vivia atualmente em Florianópolis, em Santa Catarina.
No momento do acidente, Diogo viajava a trabalho. Ele atuava como gerente distrital de vendas de uma empresa farmacêutica.