As 15 músicas finalistas foram apresentadas novamente para o público e jurados no palco Jayme Caetano Braun do Ginásio Municipal no sábado (03). Canto ao Payador, Talvez e A Página em Branco no Livro de Ausência foram as principais premiadas da noite.
O coordenador de Cultura e Turismo de Coxilha, Alex Tormes, afirmou que a qualidade das canções selecionadas para a final foi o que mais chamou atenção nesta edição do festival. De acordo com ele, as letras, os intérpretes, os músicos e o palco se envolveram com o público, dando um brilho a mais para a 44ª edição da Coxilha Nativista.
— Além de apresentar um alto nível, nosso festival mais uma vez serviu para formar novos cantores, compositores, intérpretes e músicos. Tivemos, por exemplo, um intérprete de 16 anos se apresentando no palco principal durante a final. São novos músicos surgindo que manterão nossa estrutura a nível municipal, estadual, nacional e até mesmo internacional, já que recebemos músicas também da Argentina e do Uruguai — destaca Tormes.
Sobre a milonga Canto ao Payador, escrita por Henrique Fernandes e João Paulo Deckert, com interpretação do próprio João e Nando Soares, que foi a grande vencedora do Troféu Erico Verissimo, o coordenador afirma que falar sobre Jaime Caetano Braun foi o que chamou atenção do público e dos jurados.
— Tivemos quatro músicas que o público estava com expectativa de que poderiam ser as finalíssimas. Essa era uma delas. Nosso palco leva o nome de Jaime Caetano Braun, que está no seu centenário, e a letra de Canto ao Payador teve sua sorte, e também conteúdo, de falar sobre ele com uma grande letra, música e melodia — afirmou o coordenador.
Coxilha Nativista é considerado um dos principais festivais de música gaúcha do Rio Grande do Sul. Foi no evento que grandes clássicos da música foram revelados, como Morocha, de Mauro Ferreira e Roberto Ferreira, e Entrando no M’Bororé, de José Sampaio e Elton Saldanha.
“Cruz Alta meu Pago Santo”, de Márcio Correa, foi a canção mais popular.
Eduardo Krais / Agencia RBS
Corpo de jurados selecionou os vencedores na noite de sábado (03).
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Grande público marcou presença na Coxilha Nativista.
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Evento é realizado no Ginásio Municipal de Cruz Alta.
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Nesta edição, estavam no corpo de jurados Cristiano Fantinel, Vanderlei Ribeiro – Guaikika, Jean Kirchoff, Loma Pereira e Tadeu Martins. Confira abaixo a lista completa de vencedores.
Premiados da noite:
- 1º lugar – Troféu Erico Verissimo: Canto ao Payador, de Henrique Fernandes e João Paulo Deckert. Interpretação de João Paulo Deckert e Nando Soares
- 2º lugar – Troféu Capitão Rodrigo: Talvez, de Adair Rubin de Freitas e Juliano Moreno Rodrigues. Interpretação de Juliano Moreno
- 3º lugar – Troféu Ivonir Machado: A Página em Branco no Livro de Ausência, de Rômulo Chaves e Nilton Ferreira. Interpretação de Nilton Ferreira
- Melhor Indumentária – Troféu Carlos Costa (Costinha): Vanderlei Batista, intérprete de O Progresso na Campanha
- Melhor Conjunto Vocal – Troféu Airton Machado: Ameríndio, de Adão Quevedo e José Éverson da Silveira. Interpretação de Alex Moreira, Robledo Martins e Everson Maré
- Melhor Melodia – Troféu João Maciel: Mais um Dia na Terra, de Carlos Omar Villela Gomes e Émerson Martins Pereira
- Melhor Arranjo – Troféu Janette Costa: Talvez, de Adair Rubin de Freitas e Juliano Moreno Rodrigues. Interpretação de Juliano Moreno
- Melhor Letra – Troféu Rubens Dario Soares: Pare para Pensar, de Chico Saga e Mario Tressoldi
- Melhor Instrumentista – Troféu Arthur Bonilla: Tiago Ribas
- Melhor Intérprete – Troféu Jorge Freitas: Nilton Ferreira
- Melhor Tema Alusivo a Cruz Alta – Troféu Horário Lopes Cortes: Canto de Tropa e Tropeiro, de Igor Silveira e Arison Martins
- Música Mais Popular – Troféu Ivonir Machado: Cruz Alta meu Pago Santo, de Márcio Correa. Interpretação de Márcio Correa
Fonte : GZH
Foto : Eduardo Krais / Agencia RBS
“Talvez”, de Adair Rubin de Freitas e Juliano Moreno Rodrigues, ficou em segundo lugar.
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“A Página em Branco no Livro de Ausência”, de Rômulo Chaves e Nilton Ferreira, ficou em terceiro lugar.
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