Da gestão de grupo às falhas em campo, por que o Inter decidiu demitir Coudet - Agora Já -

Da gestão de grupo às falhas em campo, por que o Inter decidiu demitir Coudet



Saída do treinador já era pensada havia pelo menos 10 dias

Foto: O resultado contra o Juventude foi a gota d'água para a queda de Coudet. Renan Mattos / Agencia RBS
11 de julho de 2024

A demissão de Coudet foi confirmada nesta quarta-feira (10), mas já estava amadurecida havia pelo menos 10 dias. A direção do Inter, internamente, e em contato com jogadores, percebeu que o técnico não tinha mais a ascensão que um dia teve sob seus comandados. Isso tanto na montagem e no planejamento do time quanto na gestão do grupo. A partida contra o Juventude seria uma espécie de última chance. E o resultado, somado ao desempenho na partida que abriu a terceira fase da Copa do Brasil, foi a gota d’água.

Não houve briga nem discussões ásperas entre o técnico e os atletas ou com a direção. Houve o que foi considerado um desgaste, agravado pela convivência forçada em razão da enchente. Coudet e sua comissão estavam relativamente isolados.

Alessandro Barcellos, especificamente, vinha pensando na necessidade de trocar Coudet. Mantinha para si. Mas sabia que o dia chegaria:

— Em futebol, algumas vezes você sabe alguma coisa e não pode falar. Nem mesmo em casa. Estamos mobilizados, treinando, em uma decisão. Só podemos pensar. Agora, vamos colocar em prática o que pensamos.

Gestão do grupo à parte, o campo indicava alguns sinais. O presidente disse:

— Tínhamos muitas finalizações e muito desperdício. Agora não temos mais finalizações. Foi um retrocesso.

A defesa, menos vazada do Brasileirão, levou oito gols nos últimos cinco jogos. Seis deles em casa (ainda que um tenha sido como mandante no Heriberto Hülse). Nem isso sustentaria mais o trabalho.

Por fim, é preciso deixar claro: Eduardo Coudet foi demitido. O presidente deixou claro que o treinador continuaria no cargo se não tivesse sido informado sobre seu desligamento.

Agora, o Inter vai, com urgência, atrás de treinador. Três nomes pipocaram nos corredores, todos (bem) empregados: Roger Machado (que acabou de vencer o Inter), André Jardine (de contrato renovado até 2027 no América-MEX, onde venceu quatro títulos em dois anos) e Paulo Pezzolano (ex-Cruzeiro, que subiu o Real Valladolid da segunda para a primeira divisão da Espanha). Sem dúvida, isso seria um agravante para o objetivo da direção: ter o novo técnico na casamata do Alfredo Jaconi, às 16h, de sábado.

Fonte : GZH 
Foto : Renan Mattos / Agencia RBS

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