Moradora da Capital faleceu em 19 de março
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Porto Alegre confirmou, nesta terça-feira (26), a primeira morte por dengue em Porto Alegre neste ano. A vítima fatal é uma mulher de 37 anos, moradora da Capital e sem comorbidades, que faleceu em 19 de março. Com este óbito, Estado soma 42 mortes ocorridas desde janeiro.
O número de casos confirmados da doença em 2024 em Porto Alegre é de 1.034 até o momento, conforme a pasta municipal. Um novo boletim epidemiológico será divulgado na próxima segunda-feira, 1º de abril. Se considerados os dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES), a Capital tem 264 casos confirmados.
No RS, de acordo com o painel da SES, são 32.883 casos confirmados da doença, dos quais 27.897 autóctones, ou seja, foram contraídos no Estado.
Com a morte confirmada, a SMS informou que o município passa para o nível 3 de resposta do Plano de Contingência de Arboviroses (que vai de 0 a 3). Isso significa intensificar ações previstas pela Vigilância em Saúde e rede de atendimento de Porto Alegre, como a atenção primária, urgências e emergências, assistência hospitalar e laboratorial.
— Vamos reforçar o monitoramento de pacientes suspeitos nas emergências e priorizar o atendimento destes casos, iniciando medidas de hidratação com soro e coleta laboratorial, além de revisar estoque de insumos, já que a demanda tende a aumentar — salientou o secretário municipal de Saúde, Fernando Ritter.
Em entrevista à Rádio Gaúcha na manhã desta terça-feira (26), Ritter estimou que cenário de dengue siga crítico por mais dois meses em Porto Alegre. O chefe da pasta alertou sobre os principais sintomas da doença, em especial a desidratação.
— O tratamento precoce, nesses casos, é hidratar. Talvez a hidratação venosa, inclusive. As pessoas normalmente morrem de dengue por causa de desidratação. Isso é inadmissível. São mortes completamente evitáveis — lamentou.