Recheado de desfalques, time de Coudet levou 1 a 0 em Salvador e está dois pontos acima da zona de rebaixamento
O Brasileirão ganhou outros contornos para o Inter. A 11 rodadas do fim, o time de Eduardo Coudet terminou a noite de quarta-feira (18) com apenas dois pontos de distância para o Z-4. O sonho do G-6 está cada vez mais distante.
Para o capitão Alan Patrick, o Inter teve dificuldade para entender o jogo em Salvador. A correria e a imposição física do Bahia fizeram a diferença.
— Não conseguimos ter controle. Entramos no jogo de transição e tivemos dificuldades, tomamos contragolpes. Conseguimos levar perigo, mas infelizmente, não conseguimos os três pontos. Vamos voltar a trabalhar porque temos o Santos em casa e precisamos voltar a vencer — opinou o camisa 10.
Não ter Rochet, Renê, Johnny, Aránguiz e Valencia pesou para perder diante do Bahia, segundo o treinador. A reposição não foi à altura da qualidade dos titulares, e isso prejudicou o conjunto, na visão de Coudet.
— Obviamente, sentimos a ausência dos jogadores, são muito importantes para nós. Mas temos de jogar com quem está aqui, ninguém pode falar que não teve oportunidade. Os desfalques seriam fundamentais em qualquer equipe. O jogo até foi parelho, mas temos uma realidade que está clara, temos muitas dificuldades para fazer gols quando estamos desfalcados — disse, finalizando com uma frase de efeito:
— A data Fifa jogou contra nós.
Perguntado sobre 2024 e sua permanência no Inter, o técnico despistou:
— Estou trabalhando, tenho uma relação muito próxima ao presidente. Não falamos de temas pessoais. Queremos que o Inter suba na tabela. Temos seis jogos em casa e não podemos perder nem um ponto.
No domingo, o Inter recebe o Santos, em um confronto direto, às 16h. O time do litoral paulista entra em campo nesta quinta-feira (19), contra o Bragantino. Se vencer, ultrapassará a equipe gaúcha.