Conforme a polícia, os golpistas agiam em duplas, conversando diretamente com as vítimas, enquanto outros três observavam, dando suporte.

Durante a investigação, verificou-se que os alvos atuam em diversos municípios da região Sul do Brasil, nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, além de São Paulo.

O Delegado Thiago Albeche, titular da DRCID, destaca a necessidade de prender os suspeitos para interromper os crimes. “Assim que tivemos as ordens de prisão, organizamos a operação e partimos no dia seguinte para garantir o máximo de sigilo e eficiência na atuação. Eles precisavam ser neutralizados urgentemente”, diz Albeche.

Geralmente, o golpe do bilhete premiado acontece quando uma vítima é abordada por um golpista, que se faz passar por uma pessoa humilde e diz que possui um bilhete premiado. Os criminosos costumam abordar as vítimas pessoalmente, inclusive no meio da rua, e solicitar ajuda para o resgate de um falso prêmio.

Em determinado momento, os criminosos convencem as vítimas a dar dinheiro ou objetos de valor em troca do bilhete, muitas vezes com a ajuda de outros golpistas, que confirmam a premiação e convencem a vítima a transferir valores para o falso vencedor, como garantia para o recebimento de parte do prêmio.