Mesmo com a enchente de maio, o superávit de R$ 2,4 bilhões de janeiro a agosto indica que as receitas com o ICMS superaram em R$ 1,5 bilhão as de igual período de 2023
Cercado de expectativas, a divulgação do Relatório de Transparência Fiscal (RTF) conformou o que outros indicadores já apontavam: a atividade econômica do Rio Grande do Sul está voltando aos eixos. Com base nos dados revelados, nesta segunda-feira (30), pela secretária da Fazenda, Pricila Santana, o superávit primário, ou seja, o resultado entre o que foi arrecadado e gasto, inclusive com o provisionamento para o pagamento dívida, foi de R$ 2,4 bilhões de janeiro a agosto.
Já o resultado orçamentário, a diferença entre o que entrou e o que saiu do caixa do governo, foi positivo em R$ 5,1 bilhões, abaixo dos R$ 6,6 bilhões do ano passado.
A secretária destaca que em oitos meses, o ICMS, principal tributo de competência dos Estados, cresceu em R$ 1,5 bilhão acima do que havia sido apurado em igual período de 2023.
Esses números são o que permite ao Estado arcar com serviços públicos e investimentos. Nesse momento, em razão da enchente, eles também servem para constatar o nível de atividade econômica no Estado.