Trabalhadores argentinos mantidos em condições semelhantes à escravidão são resgatados durante operação em Arvorezinha - Agora Já -

Trabalhadores argentinos mantidos em condições semelhantes à escravidão são resgatados durante operação em Arvorezinha



Eles estavam na sede de uma antiga escola da cidade e tiveram o retorno à Argentina garantido pelas autoridades responsáveis

Foto: Argentinos têm idades entre 29 e 35 anos, e foram encaminhados ao país vizinho com valores garantidos pelas autoridades. Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do RS / Reprodução
5 de dezembro de 2024

Três trabalhadores argentinos, com idades de 29, 34 e 35 anos, foram resgatados em Arvorezinha, no Vale do Taquari, na segunda-feira (2), enquanto trabalhavam na colheita de erva-mate em condições semelhantes à escravidão.

A informação foi divulgada na tarde desta quarta-feira (4) pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Rio Grande do Sul (SRTE-RS).

A operação foi conduzida pelo Ministério Público do Trabalho do RS (MPT-RS) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Os trabalhadores argentinos estavam alojados na sede de uma antiga escola que já não funciona, segundo o MPT.

No espaço não havia chuveiro, nem geladeira, e os profissionais não possuíam documentos para trabalhar no Brasil.

No local, conforme a Superintendência do Trabalho, os profissionais utilizavam uma pequena sala de aula como dormitório e cozinha. Dois dos trabalhadores não eram alfabetizados. Eles estavam na empresa ervateira há, pelo menos, dois meses. Em Arvorezinha, os argentinos chegaram em abril, após a promessa de trabalho.

Conforme o MPT, os argentinos receberam verbas rescisórias e o retorno à Argentina pago pelas autoridades. Eles também receberão três parcelas de seguro-desemprego. Já a empresa, que não teve o nome divulgado, firmou um Termo de Ajuste de Condutas (TAC) para pagar os direitos e uma indenização.

Fonte : GZH 
Foto : Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do RS / Reprodução
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Trabalhadores argentinos estavam havia dois meses no Brasil.
Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do RS / Reprodução
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Os trabalhadores estavam alojados na sede de uma antiga escola que já não funciona.
Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do RS / Reprodução
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No espaço, não havia chuveiro, geladeira e os profissionais não possuíam documentos para trabalhar no Brasil.
Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do RS / Reprodução
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A empresa ervateira não teve o nome divulgado e firmou um Termo de Ajuste de Condutas (TAC) para pagar os direitos e uma indenização às vítimas.
Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do RS / Reprodução

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