De acordo com o Painel de Casos de Dengue da Secretaria de Saúde do RS, estado tem 474 municípios infectados e mais de 16 mil notificações, além de ter 1 óbito
Apesar da chegada do outono, o Rio Grande do Sul ainda passa por ondas de calor, com umidade alta e seguido de dias chuvosos, cenário ideal para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e outras doenças.
Segundo o Painel de Casos de Dengue, da Secretaria de Saúde do Rio Grande do sul, o estado gaúcho já teve nesses primeiros meses de 2025, o total de 3.218 casos confirmados de Dengue, com 474 municípios infectados, 16.456 notificações da Doença e um óbito. Nesses 11 meses do ano, o estado do Rio Grande do Sul registrou 298.510 notificações e 204.843 casos confirmados de dengue, sendo 471 municípios infectados e 281 mortes. A maior incidência dos casos é no público de 30 a 39 anos, com 557 casos confirmados. Porto Alegre é cidade com o maior número desses casos, com 1.112.
Segundo a coordenadora do curso de Enfermagem da Faculdade Anhanguera, Andressa Telles Borges, acerca dos cuidados com a saúde dos infectados, é preciso atentar-se, primeiramente, com as reações da doença, que podem ser confundidas com outras, haja vista que a febre é um dos sintomas.
“A dengue pode causar sintomas como febre alta, dores musculares, dores de cabeça, erupções cutâneas e fadiga. É essencial educar as pessoas sobre o tema, de forma que se sintam incentivadas a procurar assistência médica imediata a partir do momento em que apresentarem os sintomas, adotando medidas preventivas, garantindo o diagnóstico e tratamento da doença adequado, pois esses mesmos sintomas se assemelham com outros problemas”, explica Andressa.
A docente acrescenta que é importante observar os sinais respiratórios e gripais. “A dor de garganta, congestão nasal, tosse seca, coriza etc., são comuns na Covid-19, mas isso não é frequente nas arboviroses”, exemplifica.
De acordo com Andressa, os principais sintomas da dengue podem variar de leves a graves, e incluem:
Por fim, a especialista dá algumas dicas para evitar a proliferação do mosquito e evitar a doença. Confira:
Elimine água parada: Verificar se não há nenhum objeto que possa acumular água, como pneus, garrafas, latas, baldes, entre outros, além de manter as calhas limpas e sem obstruções e verificando se não há vazamentos de água.
Instale telas de proteção: Instale telas nas janelas e portas para impedir a entrada do mosquito da dengue em sua casa.
Mantenha a piscina limpa: A piscina é um local comum para o acúmulo de água parada. Certifique-se de manter a água limpa e tratada com produtos químicos adequados.
Cooperar com as campanhas de prevenção: Participar de campanhas de prevenção promovidas pelo governo e por organizações locais é uma forma de ajudar a prevenir a proliferação do mosquito da dengue em sua comunidade.
Fonte : Assessoria de imprensa – Anhanguera
Deiwerson Damasceno e Carolina Pinho