Professor é demitido após escrever no quadro de sala de aula mensagem sobre aluno que ajuda a família vendendo água de coco - Agora Já -

Professor é demitido após escrever no quadro de sala de aula mensagem sobre aluno que ajuda a família vendendo água de coco



A mãe do menino achou o recado humilhante e ofensivo

Foto: Segundo o professor, a ideia da mensagem era propor uma reflexão aos alunos. MIA Studio / stock.adobe.com
20 de março de 2024

Um professor de Matemática foi demitido de uma escola estadual do Espírito Santo após escrever, no quadro da sala de aula, um comentário sobre um adolescente que ajuda a mãe a vender água de coco em Vitória. Segundo o g1, a informação da demissão foi confirmada na segunda-feira (18) pela Secretaria de Estado da Educação (Sedu).

Na última semana, a foto da mensagem do professor repercutiu na internet. No quadro, o docente escreveu: “Será que é melhor ir para o calçadão de Jardim Camburi vender água de coco ou se esforçar um pouco mais nos estudos para ter um emprego melhor”. A mãe do adolescente contou, nas redes sociais, que o professor viu o aluno, de 16 anos, ajudando a família a vender água de coco na Praia de Camburi na última quinta-feira (14).

De acordo com o portal, amigos do menino, que estavam em aula, tiraram foto da mensagem do professor e enviaram para a família do colega. A vendedora ambulante fez um vídeo de desabafo, que também repercutiu, e disse que o filho tinha ficado triste quando viu a foto com o recado no quadro. Para a mãe, a mensagem foi humilhante e ofensiva.

Em nota, a Superintendência Regional de Educação informou que não concorda com a postura do profissional. O órgão afirmou, ainda, que está acompanhando o caso. A Sedu garantiu que a mãe do aluno está sendo apoiada e que o contrato do professor foi cessado.

“Infelizmente, na última semana, mais precisamente na sexta-feira (15), resolvi fazer uma breve reflexão em sala de aula sobre a importância da educação e da sua relação com o trabalho na idade escolar. De acordo com as leis vigentes, os adolescentes devem frequentar a escola até os 17 anos”, justificou o professor nas redes sociais.

Os nomes dos envolvidos não foram divulgados para preservar as identidades.

Fonte : GZH 
Foto : MIA Studio / stock.adobe.com

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