Inquérito que apura morte de Priscila Morgana Diniz, 34 anos, foi concluído. Detida desde 21 de outubro, Terezinha Diniz da Silva foi indiciada
A Polícia Civil concluiu que a comerciante Priscila Morgana Diniz, 34 anos, foi assassinada por ordem da própria sogra, em 12 de outubro. A conclusão do inquérito, encaminhado à Justiça, foi divulgada pela Delegacia de Homicídios na manhã desta sexta-feira (6).
Terezinha Diniz da Silva está presa desde 21 de outubro. Os outros dois suspeitos são um sobrinho dela, que foi o executor, e o condutor da motocicleta usada no crime.
Inicialmente, a polícia investigou a participação do marido de Priscila, que chegou a ser preso em outubro e solto nesta semana. Conforme nota enviada pela Polícia Civil, as provas demonstram que ele não teve envolvimento na morte.
“Essas mesmas diligências foram capazes de comprovar, de modo inequívoco, que o marido da vítima não possui qualquer participação no delito, tampouco soube da intenção de seus familiares em praticar tal crime”.
Os três envolvidos foram indiciados por feminicídio majorado. A Polícia Civil também pediu a conversão da prisão temporária para preventiva da sogra e do executor. A motivação do crime não foi revelada.
O caso agora segue para o Ministério Público.
Zero Hora procurou a defesa de Terezinha e aguarda posicionamento.
Priscila foi alvo de tiros por volta das 6h30min do dia 12 de outubro. Ela foi surpreendida por dois homens quando chegava em uma Biz para abrir o restaurante.
Um deles desceu da moto e se dirigiu até a mulher, imobilizando-a e disparando contra ela. A arma falhou várias vezes, mas a vítima acabou atingida por um tiro na nuca.
Os criminosos fugiram, levando a Biz, e Priscila ficou caída no chão por alguns minutos até receber socorro. Ela foi encaminhada ao Hospital Municipal de Novo Hamburgo, onde ficou internada por dois dias.
A morte de Priscila foi confirmada por volta das 14h10min do dia 14 de outubro. O velório aconteceu no dia seguinte, no crematório e cemitério Parque Jardim da Memória.