Como nasce um Brigadiano? Benício, 8 anos e o sonho de ser um policial militar

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A palavra “brigada” têm origem no idioma italiano – briga -, que significa “luta”, incômodo, problema”, e do idioma celta – briga – , que significa “força”.

No Brasil a Polícia Militar conta com um efetivo de 404.874 integrantes. O Rio Grande do Sul é ó único estado que esta polícia tem nome próprio “Brigada Militar”.

No calor da Guerra dos Farrapos, quando a ordem interna andava conturbada na Província de São Pedro do Rio Grande do Sul, em 18 de novembro de 1837, o presidente Antônio Elzeário de Miranda e Britto, promulgou a Lei Provincial nº 7 , criando a Força Policial,  na época com 19 oficiais e 344 praças, cujas atribuições era manter a ordem e a segurança pública na Capital, nos subúrbios e nas Comarcas.

Passados meio século de sua criação, já com o status consolidado há 55 anos, forjado e aprovados com louvor máximo em todas as situações “escaramuças”, “rebeliões” e “guerra”, foram experimentados outros nomes: Corpo Policial, Guarda Cívica, mas nenhum nome se adequava àqueles bravos que eram literalmente – superiores até mesmo ao tempo – , foi então que em 15 de outubro de 1892, através de Ato nº 357, o presidente interino Fernando Abbott, criou àquela que viria se tornar a Melhor Polícia do Brasil, a BRIGADA MILITAR, hoje enquadrada juridicamente no artigo 42 da Constituição da República Federativa do Brasil, conta com um efetivo de 36.500 servidores entre oficiais e praças.

Mas, como nasce um Brigadiano? Um brigadiano nasce de um desejo muito íntimo, que aflora no coração, explode no peito e no verdadeiro sacerdócio de servir um povo, o qual mesmo não conhecendo, ele chama de seu, e pelo qual é capaz de derramar seu próprio sangue.

Enquanto a sociedade descansa em paz e tranquila por saber que o Brigadiano está a lhe proteger, o submundo vive um inferno na terra, quando resolve agir no Rio Grande do Sul, porque sabe que aqui tem polícia e esta é “A Força da Comunidade”, para servir e proteger.

Benicio Germano de Souza, 8 anos, filho de Eliton Borges de Souza e Damaris Germano de Souza, desde que passou a entender o sentido da vida, decidiu que será um Brigadiano.

No último sábado, comemorou seu aniversário com seus amiguinhos e familiares. Preparando a festa seus pais pensaram em uma roupa bonita e fizeram a pergunta: Que roupa vai quer usar na tua festinha? A resposta veio de pronto, “eu quero uma farda da Brigada Militar”. E, agora aonde comprar uma farda da Brigada Militar e, será que é permitido ou legal? Contados iniciaram e o Sargento Santos, resolveu o problema, emprestando uma farda completa, que maravilha, mas e a algema? Um policial de verdade tem que ter um par de algemas, foi aí que o Soldado Rafael entra na história emprestando um par de algemas para que o “pracinha” ficasse fardado a contento.

Mas, a festa seria muito mais bonita e, com certeza, inesquecível, se recebesse uma visita da própria Brigada Militar. Mais uma vez o Sargento Santos, entrou em cena. Determinou uma guarnição fazer uma visita durante a festa – é claro que sem que o aniversariante soubesse.

A festa desenvolvia-se naturalmente quando uma viatura da Brigada Militar estaciona na frente da casa, será que os vizinhos reclamaram do barulho? Nada disto, os Soldados: Toloken e Fiúza, foram parabenizar o aniversariante e posar para fotos que ficarão na memória para sempre como um dia especial. Os policiais nem imaginam a importância desta visita, e o futuro brigadiano Benicio, com certeza terá muito tempo para contar aos seus amigos sua experiência, até que um dia possa, vestir a farda da Brigada Militar definitivamente, com esta servir e proteger a comunidade e combater o submundo do crime.

Benicio agradece a todas as pessoas que foram lhe levar as felicitações pelo seu aniversário, mas o agradecimento especial vai para os ”colegas” Toloken e Fiúza que deram um brilho especial a festa, e um agradecimento, também, ao Sargento Santos e ao Soldado Rafael por terem proporcionado este momento ímpar.