"Achei que ia morrer": funcionária relata pânico ao ser rendida em assalto a transportadora em Passo Fundo - Agora Já -

“Achei que ia morrer”: funcionária relata pânico ao ser rendida em assalto a transportadora em Passo Fundo



Trabalhadora acionou a equipe de vigilância através de "botão do pânico". Alvo dos assaltantes eram aparelhos eletrônicos que aguardavam para ser entregues pela empresa

Foto: Itens roubados foram recuperados.  Arthur Ruschel / Agencia RBS
21 de novembro de 2024

O assalto que terminou com seis presos após confronto com a Brigada Militar envolveu momentos de pânico, funcionários rendidos e agressão em Passo Fundo, no norte gaúcho, nesta quarta-feira (20).

Uma das funcionárias relatou a GZH Passo Fundo que os assaltantes entraram na empresa, localizada às margens da RS-324, no bairro Planaltina, por volta das 5h.

— Pegou todo mundo desprevenido. Cada um (dos trabalhadores) estava em um canto do depósito. Eles (os assaltantes) chegaram perguntando “cadê o segurança” e dos celulares e notebooks — disse a colaboradora, que pediu para não ter a identidade divulgada.

O alvo dos assaltantes eram aparelhos eletrônicos que aguardavam para ser entregues pela transportadora. A funcionária foi abordada pelos criminosos, que trancaram os trabalhadores dentro de um banheiro.

— Achei que ia morrer. Só isso que eu pensava, e no meu filho que estava em casa — relatou a mulher.

Segundo a funcionária, os assaltantes foram violentos com um dos colegas, que recebeu chutes nas canelas, socos na cabeça e lhe foi apontado uma arma na testa.

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Armas, coletes e celulares foram apreendidos com os suspeitos.
Arthur Ruschel / Agencia RBS
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Van da transportadora levada pelos criminosos.
Arthur Ruschel / Agencia RBS

Coincidência possibilitou chamar polícia

Uma coincidência com o “botão do pânico” — ferramenta para acionar a equipe de vigilância em caso de insegurança — foi o que possibilitou que a polícia chegasse rapidamente ao local e conseguisse prender os assaltantes.

Ao iniciar o expediente, a mulher abriu a porta da frente do escritório para o segurança ir embora e colocou o botão no bolso — algo raro de acontecer.

— Quando eles apareceram eu não pensei no celular, só pensei no botão do pânico. E ele estava no meu bolso, eu estava com ele sem querer. Lembrei que podia acionar e chamei a vigilância, que foi quem chamou a polícia.

Fonte : GZH 
Foto : Arthur Ruschel / Agencia RBS

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