Cerimônia de despedida será realizada na Praça São Pedro, enquanto o enterro será na Basílica Santa Maria Maggiore
O sepultamento do papa Francisco, que morreu na segunda-feira (21) aos 88 anos, será realizado no próximo sábado (26), às 5h (horário de Brasília), no Vaticano. Após a cerimônia de despedida, ele será enterrado na Basílica Santa Maria Maggiore, em Roma, anunciou a Santa Sé.
O velório começa nesta quarta-feira (23). O caixão de Francisco será levado para a Basílica de São Pedro, onde os fiéis de todo o mundo poderão se despedir do Pontífice. Segundo a imprensa italiana, meio milhão de pessoas são esperadas para o funeral, assim como chefes de Estado e monarcas de diversos países.
Antes de morrer, o papa Francisco simplificou o próprio funeral. Em vez de ser enterrado em três caixões interligados feitos de cipreste, chumbo e carvalho, como era feito anteriormente, Jorge Bergoglio será sepultado em um único caixão de madeira, revestido de zinco.
As mudanças também estarão presentes no velório. O uso de uma plataforma elevada na Basílica de São Pedro, como ocorreu com pontífices anteriores, foi abolido. Os fiéis serão convidados a prestar as suas homenagens enquanto o corpo de Francisco ficará dentro do caixão, com a tampa aberta.
A decisão do Papa pela igreja Santa Maria Maggiore se deu por causa da sua grande devoção pela santa, conforme confidenciou à jornalista mexicana Valentina Alakraki, em 2023.
Esta será a primeira vez, em mais de um século, que um pontífice não será enterrado no Vaticano. A tradição é seguida há mais de três séculos.
Jorge Bergoglio costumava rezar neste templo, que oficialmente faz parte do território do Vaticano, na véspera ou no retorno de cada uma de suas viagens ao Exterior.
Sete papas já foram enterrados nesta basílica, o último deles Clemente IX, em 1669, além de outras personalidades, como o arquiteto e escultor Bernini, autor da colunata da Praça São Pedro.